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Participe do Seminário "No Mapa da Violência"  


 
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O Negritude Socialista Brasileira realiza, no próximo dia 13 de agosto, o Seminário "Mapa da Violência - Jovens negros são as maiores vítimas", na Câmara Municipal de São Vicente, SP.
O evento faz parte de uma série de debates com o mesmo tema que o Diretório Estadual do PSB organiza em diversas cidades do Estado. No último dia 13 de julho, foi a vez do município de Ferraz de Vasconcelos.
No ano em que a ONU (Organização das Nações Unidas) institui ser o Ano dos Afrodescendentes, nos deparamos com o Mapa da Violência 2011, documento produzido em parceria do Ministério da Justiça com o Instituto Sangari, onde revela que o Brasil é o sexto país mais violento do mundo, com uma média de 53 mortes a cada 100 mil habitantes, perdendo apenas para El Salvador, Ilhas Virgens, Venezuela, Colômbia e Guatemala. Dentre as vítimas dessa violência, a maioria é de homens, jovens e negros. O estudo mostra que de cada 03 (três) jovens assassinados, 02 (dois) eram negros.
 A tendência geral, segundo o estudo, é de queda no número absoluto de homicídios na população branca e de aumento na população negra. A pesquisa aponta que os crimes no Brasil são praticados principalmente contra jovens negros. Entre os jovens brancos, a taxa teve queda de 30% (de 39,3 para 30,2 por 100 mil) de 2002 a 2008, e entre os jovens negros houve aumento de 13% (de 62,4 para 70,6) no mesmo período. 

Para participar do Seminário em São Vicente, clique aqui.
Fonte: Negritude Socialista do Estado de São Paulo.
Serviço:
"Mapa da Violência - Jovens negros são as maiores vítimas"
Quando: 13 de agosto (sábado)
Onde: Câmara Municipal de São Vicente - R. Jacob Emmerich, 1195 - São Vicente, SP
Mais informações: 11 2276 2989 / 8358 2490

http://www.psbsp.org.br/noticia/visualizarnoticia.asp?ID=1157

II Ciclo Nacional de Conversas Negras, em Alagoas, abre inscrições.
Arísia Barros

Durante três dias, 25, 26 e 27 de agosto, diversos segmentos sociais terão espaço, escuta e voz para discutir, problematizar e propor caminhos tendo como base temas relacionados à descriminação e desigualdades raciais.
Previsto para acontecer em Piracicaba/São Paulo, o II Ciclo Nacional de Conversas Negras: Agosto Negro ou o Que a História Oficial Ainda Não Conta”, devido a problemas estruturais, acontece em Maceió/AL.
Coordenado pelo Projeto Raízes de Áfricas, o II Ciclo se constitui em ação de formação continuada, com o objetivo de não só estabelecer espaços formativos, como também visibilizar mecanismos para o exercício do controle social relativo as políticas públicas para promoção da igualdade racial.
Dentro da programação dos dias 25 e 26 teremos conferências, atrações afro-culturais, registros de experiências e palestras, dentre elas “A política pós-Revolução de 1930, a Frente Negra Brasileira e Abdias Nascimento”, com Elisa Larkin Nascimento,doutora em psicologia pela USP e mestre em Direito e em Ciências Sociais pela Universidade do Estado de Nova Iorque. Co-fundadora e atual diretora-presidente do IPEAFRO – Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros idealizou e organizou o curso “Sankofa: Conscientização da Cultura Afro-Brasileira” na PUC-SP e na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Autora de Cultura em Movimento, Guerreiras da Natureza, A Matriz Africana no Mundo, entre outros.
Elisa é esposa de Abdias Nascimento.
No sábado, 27 de agosto o diálogo em prosa dará lugar aos poemas no V Festival Alagoano das Palavras Pretas: Orikis: Axés do Sangue e da Esperança: Uma homenagem especialíssima para Abdias Nascimento. Durante o Festival haverá a leitura de poemas de Abdias Nascimento, ainda, desconhecido do grande público.
Contando com o apoio do Ministério de Educação, Fundação Cultural Palmares, Federação das Indústrias do Estado de Alagoas, Secretaria da Mulher da Cidadania e dos Direitos Humanos, Polícia Civil, Polícia Militar, Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, o II Ciclo será realizado das 08 às 18 horas na Federação das Indústrias do Estado de Alagoas, Av. Fernandes Lima, 385, Auditório Gilberto Mendes de Azevedo 1º andar – Farol.
Com certificação de 30 horas, as inscrições podem ser solicitadas pelo e-mail raizesdeafricas@gmail.com
Mais informações: (82) 8827-3656/3231-4201
  


conexão Vivo abre edital para escolha de 45 artistas


  
Seleção nacional recebe, entre 4 e 21 de agosto, inscrições de músicos interessados em integrarem-se a rede com ações em todas as regiões do país

Conexão Vivo lança a versão 2011/2012 de seu Edital Nacional De Seleção Artística. Até 21 de agosto, músicos de todo o país terão oportunidade de se inscrever no edital, que garante aos selecionados a sua participação na rede do programa, uma das maiores plataformas de incentivo ao desenvolvimento da cadeia produtiva cultural no Brasil.

Serão selecionados 45 artistas, sendo 30 de música cantada e 15 de música instrumental. Os escolhidos pelo edital participarão de um circuito de shows e atividades formativas que inclui as cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Florianópolis, Natal, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, São Luiz, São Paulo e Vitória, entre os meses de setembro de 2011 e setembro de 2012.

“Nosso intuito é fazer com que os investimentos da Vivo em cultura representem uma celebração da riqueza e da diversidade cultural brasileira, permitindo um maior intercâmbio entre artistas de diferentes localidades. Queremos criar redes que possibilitem aos diversos agentes culturais a troca de conhecimentos e experiências, contribuindo para a evolução do mercado cultural brasileiro”, explica Marcos Barreto, gerente de Desenvolvimento Cultural da Vivo. O programa promove ainda a veiculação e distribuição gratuita dos conteúdos gerados dentro e fora do país por meio de dispositivos móveis, web, rádio, TV e demais mídias físicas convencionais.

Inscrições - As inscrições do Edital Nacional De Seleção Artística Conexão Vivo são gratuitas e devem ser feitas exclusivamente pelo portal www.conexaovivo.com.br. Qualquer músico pode se inscrever, individualmente ou como representante de grupo ou conjunto, desde que possua perfil no portal com, pelo menos, duas músicas completas, release/currículo e foto. O edital acontece via internet, por isso não há necessidade de envio de material físico. Além disso, não há restrições: os trabalhos podem ser autorais ou versões, assim como instrumentais ou cantadas em qualquer idioma.

Após o encerramento das inscrições, haverá uma pré-seleção realizada por um conjunto de profissionais da música, que entregará 250 nomes para a avaliação final. Estes serão selecionados por uma nova equipe de curadoria, além de serem submetidos a de votação popular.

A curadoria utilizará critérios como o respeito à diversidade cultural brasileira, a singularidade e a autenticidade das obras apresentadas, aspectos técnicos de execução (performance) e produção, conteúdo poético, ritmo, melodia e harmonia, além da trajetória artística e cidadã do artista.

A escolha do público se dará por meio do portal www.conexaovivo.com.br, nas redes sociais ou via dispositivos móveis, a critério da comissão organizadora. Serão eleitos seis perfis artísticos que participarão do Conexão Vivo, sendo três artistas de música cantada e três artistas de música instrumental. A votação popular será realizada entre os dias 25 e 31 de agosto de 2011.

Histórico – A primeira edição do Edital nacional de artistas do Conexão Vivo foi realizada em 2009 e contabilizou inscrições de músicos de 23 estados. Em 2010, o Edital recebeu mais de 1.300 inscrições de artistas e 42.267 votos na escolha popular. Os selecionados tiveram a chance de mostrar seu trabalho ao vivo em shows pelos estados de Minas Gerais, Bahia e Pará, entre abril e novembro do ano passado.

Dentre os contemplados pelo edital 2009 estiveram nomes como Cérebro Eletrônico (SP), Eddie (PE), Marcelo Jeneci (SP), Nina Becker (RJ), Orkestra Rumpilezz (BA), Pio Lobato (PA) e Wado (AL), além de diversos outros artistas em que o Conexão Vivo apostou e que tiveram em 2010 um momento especial em suas carreiras, com a consolidação de seus trabalhos.

Conexão nacional - Os shows constituem a parte mais visível do Conexão Vivo, mas o programa vai muito além disso, com um esforço contínuo por enlaçar e estreitar relações entre agentes atuantes nos elos fundamentais da cadeia criativa e produtiva da música.

Em 2011, são 150 projetos incentivados em sete estados dos país, selecionados por edital, entre espetáculos, oficinas, debates e seminários, projetos de gravação de CDs e DVDs, circulação de artistas e turnês, apoio a estúdios,  programas de TV e rádio.
Pensado e construído coletivamente desde 2001, em Belo Horizonte (MG), o programa encontra-se em fase de expansão nacional, lastreado por alianças estratégicas com iniciativas relevantes e estruturantes para o setor. O objetivo é criar condições de integração a uma rede colaborativa, regional e nacionalmente, capaz de contribuir para a estruturação e desenvolvimento de carreiras artísticas de forma sustentável.

As ações regionais, por estado, articulam-se entre si e passam a compor um circuito cultural e nacional, que envolve tanto capitais como cidades-pólo do interior, num amplo e contínuo intercâmbio de ideias e trocas artísticas, oferecido pelo convívio com gestores, produtores e jornalistas, além de um público expressivo, formado pela população de cidades muitas vezes excluídas das rotas habituais de shows.

Edital Nacional De Seleção Artística Conexão Vivo Inscrições abertas para artistas brasileiros
De 4 a 21 de agosto de 2011
Mais informações: www.conexaovivo.com.br























 Discurso do governador Eduardo Campos


Cerimônia de concessão de título Doutor Honoris Causa ao ex-presidente Lula

Data: 22/07/2011

Nesse momento, seguindo as regras da solenidade, me foi dada a tarefa de, em nome dos pernambucanos, em nome da comunidade acadêmica das três universidades, falar sobre a caminhada e a vida do nosso homenageado. Falar do presidente Lula em Pernambuco é chover no molhado. Mas é com grande emoção que nós, seus amigos, seus liderados, seus companheiros, seus admiradores, o recebemos pela primeira vez, já como ex-presidente da República, aqui nesse teatro que inspirou tantas lutas libertárias de Pernambuco. Palco de debate sobre o futuro da nação Brasileira.



Esse belo teatro, senhor presidente, foi construído ainda durante a escravidão pelo espírito libertário do nosso povo, da nossa gente; já sobre aquelas circunstâncias não se admitia o trabalho escravo aqui, porque eram os intelectuais da época. Aqueles que abraçavam as causas da democracia e da liberdade para se colocar muito bem, marcando uma posição, que seria vitoriosa antes e depois. Esse teatro, há pouco me dizia o mestre Ariano Suassuna, foi o primeiro teatro de Pernambuco a receber no seu palco os cantadores populares. Iniciativa do mestre Ariano aos 19 anos de idade.



Esse teatro também, eu vi com grande emoção, ainda no ano de 1986, o meu avô voltar pelas mãos e pelo desejo do povo de Pernambuco ao Governo, da onde tinha sido arrancado à força do arbítrio, ser retomado nesse teatro. E hoje eu tenho a emoção de estar aqui, como o seu governador, como o seu amigo, falar em nome de tantas pernambucanas e pernambucanos que gostariam de estar aqui para dizer um muito obrigado. Para dizer o quanto nós aprendemos com a sua caminhada de vida, com a sua história de vida. Uma história de vida que se confunde com a história de vida do nosso povo. Uma história de vida que deixou um legado extraordinário para nossa gente. O maior de todos os legados é recuperar a autoestima do povo nordestino, do povo Pernambucano. A crença no futuro, a fé na capacidade do nosso povo, de ganhar consciência, de se organizar, de se levantar contra as desigualdades, contra as discriminações e mostrar a nossa capacidade de brasileiro.



As nossas universidades lhes prestam hoje uma homenagem que o nosso povo já lhe prestou nas ruas, nas urnas e no afeto que demonstra todas as vezes que o senhor vem aqui. As nossas universidades não prestam essa homenagem por conveniência, ou na tentativa de agradá-lo como presidente, mas por um reconhecimento. Um reconhecimento que não é só das nossas universidades, mas é de todas as academias brasileiras. Toda a academia brasileira reconhece o enorme trabalho que o governo de vossa excelência fez para fortalecer o sistema nacional do ensino superior de pesquisa, de inovação. O sistema nacional de Ciência e Tecnologia, indo buscar recursos, indo disputar no espaço fiscal, muitas vezes estreito, os recursos que foram suficientes para ampliar a presença das nossas universidades no Brasil afora. Para poder financiar uma pós-graduação, para poder financiar uma pesquisa que vai ganhando cada vez mais expressão orçamentária. Para poder trazer de volta centenas e centenas de pesquisadores e cientistas que o Brasil estava se acostumando a exportar para outros centros, e que hoje nós estamos trazendo de volta para nos ajudar ao grande desafio de consolidar a inovação como grande ferramenta para aumentar a produtividade geral da nossa economia.



Aqui presidente, as nossas universidades que hoje lhes prestam essa justíssima homenagem. Essas universidades que têm qualidade reconhecida no Brasil e no mundo inteiro. Que têm cursos e cursos que são considerados de padrão internacional. Essas universidades formaram gerações e gerações de nordestinos e nordestinos de todos os Estados do nordeste e do norte do Brasil. Mas essas Universidades nunca tinham conseguido sair da beira do mar para entrar pelo nosso Estado afora em busca de seus alunos. Pelo contrário, os alunos que pudessem que viessem até aqui. E foi no governo de vossa excelência com o ânimo de muitos professores e professoras que estão aqui, sobre a liderança dos reitores que hoje lhe prestam essa homenagem, que nós tivemos a enorme alegria de ver da nossa fronteira do Piauí nascer a UNIVASF, lá em Petrolina, mas também no Piauí e também na Bahia.



Foi com a sua liderança que nós vimos no centro do Sertão pernambucano, lá em Serra Talhada; abrirmos uma extensão da Universidade Rural de Pernambuco. Nós vimos, presidente, com muita alegria, a Universidade Rural chegar também a Garanhuns, sua terra natal. A cidade de Caruaru ganhou uma extensão da Universidade Federal de Pernambuco, 30 anos depois que a Universidade da Paraíba havia chegado a Campina Grande. Nós vimos essa mesma alegria tomar conta da cidade de Vitória de Santo Antão. Como muitos, às vezes diziam que não era possível fazer a extensão acontecer porque ainda tínhamos deficiências nos nossos velhos campos; Aconteceu presidente, e nós conseguimos em um só tempo fazer as duas coisas. Investir como nunca se investiu na infraestrutura das nossas Universidades públicas, nos nossos laboratórios, na nossa estrutura de financiamento da pesquisa, no recompletamento do quadro das nossas Universidades. E isso tudo teve a sua solidariedade. O senhor é o primeiro presidente da república a ter uniões sistemáticas com os colegas reitores de todas as nossas universidades. Discutindo de peito aberto, de forma muito clara, a pauta que as universidades públicas desse país levavam para a sua excelência.



Então, senhor presidente, esse é o momento de reconhecimento. É o momento de alegria e grande emoção para todos nós, podermos prestar contas aqui da solidariedade, do reconhecimento, o reconhecimento de muitos alunos e muitas alunas. Sábado, amanhã, vai fazer oito dias. Eu estava com o reitor (Carlos) Calado na cidade de Garanhuns, presidente. E lá fui apresentado à aluna laureada do curso de Medicina da nossa Universidade de Pernambuco. A estudante que recebeu a láurea chegou à universidade pela política de cotas que o seu governo definiu. Filha de um soldado da polícia reformado que morava em Camaragibe. Essa moça foi para contrariar o discurso de muitos que se agarravam ao conservadorismo, que é um pensamento muitas vezes reacionário. Essa moça chegou à nossa universidade estadual e foi aquela que tirou o melhor resultado nos seis anos. Ela vai ser cirurgiã e vai cuidar, tenho certeza, com muito carinho dos usuários do SUS, de muitos pobres, de muitos trabalhadores que precisam de respeito, de atenção, de solidariedade. Eu fiquei mais feliz ainda porque me apresentaram os 40 estudantes do curso de Medicina que a Universidade de Pernambuco abriu em Garanhuns. E lá uma moça, filha de um agricultor da cidade de Jupí, uma cidade bem parecida com Caetés, que já foi inclusive distrito também de Garanhuns. A sua mãe, enfermeira do hospital de Garanhuns e o pai trabalhador da enxada, da Zona Rural. Ela foi a segunda colocada do curso de medicina e levou muitas pessoas que estavam lá ao seu testemunho às lágrimas. Mostrando essa grande transformação das nossas Universidades que estão sendo o privilégio dos incluídos, mas sim dos direitos dos brasileiros e das brasileiras.



Por tanto presidente, devo, para encerrar, dizer que muitos doutores elaboraram complexas interpretações do Brasil, mas poucos conseguiram como o senhor, presidente, interpretar a alma do povo brasileiro. E fazer o Brasil andar com a ajuda da sua história e da sua capacidade de transformar sonhos em vida real. Esperança em qualidade de vida. Esperança que ajuda a construir um futuro melhor para todos.



Existem doutores e existem sábios. Alguns doutores são sábios, mas importante mesmo são os sábios que são como o senhor, presidente Lula, que aprenderam com a vida, e nos ensinam vivendo vidas bonitas, vidas úteis, vidas que servem de exemplo para gerações e gerações. Esta é a grande lição que a sua história nos transmite presidente. Sábio doutor não é quem leu todos os livros e quem gastou tempo freqüentando escolas. Sábio é quem, com diploma ou sem diploma, recusa-se a achar que já sabe tudo e se dedica todos os dias a procurar compreender o mundo e as pessoas, e a buscar sentido na vida. Sábio é quem diz, como Sócrates, “Só sei que nada sei”. Sábio é quem tem a humildade de abrir o coração para ouvir os que outros têm a dizer. E ninguém mais do que vossa excelência tem essa capacidade extraordinária e essa paciência admirável de saber ouvir, compreender, corrigir, aconselhar com exemplo.



Por tanto presidente, entendo que ninguém soube mais do que o senhor, abrir os ouvidos para ouvir o Brasil, a falar de suas riquezas, a compreender as dores do povo brasileiro, as suas perdas, mas também a animar o nosso povo a construir um grande Brasil. Um Brasil que hoje se faz respeitado no mundo, mas um Brasil querido pelo povo brasileiro. Obrigado presidente! Obrigado é a palavra que resume o sentimento do povo Pernambucano.


1º Encontro Negritude Socialista Brasileira São Paulo

PSB

1º Encontro Negritude Socialista Brasileira


Dia 13/05, sexta-feira, aconteceu o 1º Encontro da Negritude Socialista Brasileira de São Paulo organizado em conjunto pelos orgãos de representação do PSB de São Paulo. Esteve presente neste encontro o Vereador Eliseu Gabriel.

O tema foi ‘‘A Abolição Ocorreu Apenas na Teoria’’. Na oportunidade foi dado posse à direção provisória da Negritude Socialista Brasileira (NSB) do Estado de São Paulo.

A abertura do evento foi feita pelo pastor Albert Silva. Foi apresentado um vídeo institucional sobre a escravidão no Brasil e um monólogo, "A Infância de Maria Quitéria", adaptado por Nilson de Paula.

A mesa foi composta pela Secretária Nacional da Negritude Socialista Brasileira Deputada Estadual pelo Amapá Cristina de Almeida, a Secretária das Mulheres do Estado de São Paulo Sonia Cavalcante, o Presidente da Juventude Socialista do Estado de São Paulo David Ramalho e os vereadores Eliseu Gabriel de São Paulo, Antonio Carlos Alves Correia de Ferraz de Vasconcelos e Alessandro Marcos Antônio Pitá.







O Partido Socialista Brasileiro e a Fundação João Mangabeira, por meio das Secretarias Negritude e Juventude Socialista Brasileira do Estado de São Paulo promovem o seminário temático: No Mapa da Violência "Somos as maiores vítimas".
O evento será realizado no próximo sábado, dia 16 de julho, na Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos, das 08 às 17 horas.

A idéia do Seminário nasceu como forma de fazer uma reflexão sobre as questões raciais no Brasil e promover o combate às desigualdades. No ano em que a ONU (Organização das Nações Unidas) institui ser o Ano dos Afrodescendentes, nos deparamos com o Mapa da Violência 2011, documento produzido em parceria do Ministério da Justiça com o Instituto Sangari, onde revela que o Brasil é o sexto país mais violento do mundo, com uma média de 53 mortes a cada 100 mil habitantes, perdendo apenas para El Salvador, Ilhas Virgens, Venezuela, Colômbia e Guatemala. Dentre as vítimas dessa violência, a maioria é de homens, jovens e negros. O estudo mostra que de cada 03 (três) jovens assassinados, 02 (dois) eram negros.
A tendência geral, segundo o estudo, é de queda no número absoluto de homicídios na população branca e de aumento na população negra. No período de 2002 a 2008, o número de vítimas brancas caiu 22,%. Já entre os negros, as mortes por homicídio aumentaram 20,2%. Todavia, o NSB e JSB propõem um debate sobre esta temática como grande desafio a ser vencido, não apenas a elaboração ou execução de um projeto de sensibilização, mas sim a desafiadora tarefa de mobilização social em torno deste ideal.
O objetivo do seminário é debater e tratar das múltiplas visões a respeito do tema por meio de pesquisadores e representantes de movimentos sociais. Articular entre os municípios, prefeituras e organizações não governamentais a implementação de políticas públicas que promovam a superação do atual estágio de desigualdade entre negros e brancos em nosso Estado. Ter o desenvolvimento social e a distribuição de renda como pilares do desenvolvimento econômico. Para que os índices de crescimento da economia, os números da diminuição da pobreza e violência sejam exemplo das inúmeras políticas sociais desta mudança de paradigma na política brasileira.
"Acreditamos que os programas do PSB são ações que estão construindo uma nova forma de viver e participar da sociedade, cujo olhar para si mesma, agora é de orgulho e com positiva perspectiva de futuro. Diretrizes nacionais têm avançado para garantir acesso da população negra. Desta forma, nós da Negritude e Juventude Socialista Brasileira, reivindicamos que políticas públicas sejam adotadas pelo governo de São Paulo, para o enfrentamento das desigualdades raciais no Estado, para que de forma urgente, possamos mudar o quadro da recente estatística”. Mais informações: 4674 -1818 ramal: 223 ou 224.

Confira a Programação do Seminário

08:00 – Credenciamento

08:30 – Coffee Break

09:00 - Abertura do Seminário  
Dr. Marcio França – Presidente Estadual do PSB e Secretário de Estado do Turismo.

09:30 – Gestão de Oportunidades - Derrubando paredes e construindo pontes
Secretario Estadual Negritude Socialista Brasileiro do PSB – Antonio Carlos, Vereador do PSB de Ferraz de Vasconcelos
10:10- Violência Institucional – A Educação e a Qualificação como arma de Combate Contra o extermínio da Juventude Negra no Brasil.
Prof. Carlos Eduardo de Oliveira – Tem atuado junto à ABPN - Associação Brasileira dos pesquisadores e pesquisadoras negros e negras - como intérprete e tradutor de livros, referentes ao conhecimento diaspórico.

10:50 – Suspeito Padrão - A desconstrução do mito e o papel institucional para sua manutenção
Dr. Marcio Oliveira – Advogado pela UNAERP; atuante no ramo do direito público, pós-graduado em Direito Administrativo e Constitucional pela EPD; Vereador na cidade de Arujá/SP.

11:30 - Perguntas da platéia / Debate

14:00 – Lei Áurea e o Genocídio da Juventude Negra – Onde tudo começou. Dr. Eduardo Pereira da Silva – Advogado, Presidente da Comissão da Igualdade OAB/SP.
14:40 – Pintando um novo Quadro A arte como ferramenta no combate a violência.
Dr. Wagner Lombisani - Delegado titular na cidade de Ferraz de Vasconcelos. Com quase 43 anos de policia. Criou ateliês de pintura nas dependências da delegacia, onde são ministradas aulas de pintura para crianças e adultos até 80 anos.

15:20– No caminho da Paz – Na contramão da violência.
Dep. Fed. Keyko Ota – Bacharel em Direito, empresária, escritora e palestrante. Fundou juntamente com o esposo em setembro de 1997 o conhecido "Movimento da Paz e Justiça Ives Ota eleita; Deputada Federal pelo PSB em 2010.

16:00 – Perguntas da platéia / Debate

17:00 - Cofee Break e apresentação musical - Max Musicalmente